Categories Estrada Internacional

La Flèche Wallone: Hepta para Anna Van der Breggen

A campeã mundial, Anna Van der Breggen voltou a dominar a Flèche Wallone e conquistou o “hepta” no Mur de Huy, batendo Kasia Newiadoma no sprint final. Uma ciclista vencer sete vezes consecutivas a mesma prova, é algo inédito, até ao dia de hoje.

A corrida foi marcada por uma fuga de três elementos com Lucinda Brand, Élise Chabbey e Anna Henderson. Com as representantes de Trek-Segafredo, Canyon SRAM e Jumbo Visma na frente coube maioritariamente à SD Worx a despesa de controlar o pelotão e anular a fuga de dia, algo que aconteceria já dentro da última volta, depois de uma primeira subida ao Mur d’Huy. O pelotão não durou muito tempo compacto com a SD Worx a passar ao ataque por Moolman-Pasio, mas a campeã sul-africana eram apenas um peão na luta pela vitória final e foi a aceleração de Annemiek Van Vleuten deixou apenas as favoritas na frente e onde Ruth Winder, vencedora da Brabantse Pijl, conseguiu ganhar vantagem.

Uma vez mais a SD Worx, única com duas unidades no grupo principal, assumiu a corrida e Demi Vollering não virou a cara ao trabalho e foi quem trouxe o grupo até Huy, anulando praticamente a vantagem de Winder, permitindo que Anna Van der Breggen entrasse na subida final em pleno controlo das operações. E daí em diante foi um verdadeiro “descarregamento”, a campeã do mundo assumiu a frente desde o início e viu as suas adversárias cair, uma por uma, com a última resistente a ser a polaca Kasia Newiadoma (ela que já tinha sido uma das mais fortes na Amstel) mas no arranque final a líder da Canyon SRAM não teve fôlego para Van der Breggen.

Encerra-se um ciclo, são sete triunfos consecutivos, de uma das maiores que o ciclismo já viu e que para o ano estará fora da bicicleta, mas dentro do carro. Apenas em 2022 a Flèche Wallone (ou Ronde van der Breggen como alguns apelidam) conhecerá uma vencedora diferente.