Numa tarde bastante ensolarada e marcada pelo percurso exigente com 182 quilómetros de extensão ligando Setúbal a Palmela, foi o americano Sean Quinn (Hagens Berman Axeon) que levou de vencida a edição de 2021 da Clássica da Arrábida, alcançando assim a sua primeira vitória como profissional. Em segundo lugar ficou o vencedor da edição transata Jonathan Lastra (Caja Rural – Seguros RGA), sendo que Remy Mertz (Bingoal Pauwels Sauces WB) completou o pódio.
A fuga inicial da corrida foi composta por cinco ciclistas: Hélder Gonçalves (Kelly-Simoldes-UDO), Marcelo Salvador (LA Alumínios-LA Sport), João Matias (Louletano-Loulé Concelho), Francisco Morais (Tavfer-Measindot-Mortágua) e Tiago Leal (Sicasal/Miticar/Torres Vedras) até que foram alcançados na descida para Sesimbra. A partir desse momento a corrida ficou lançada e sucederam-se os ataques, maioritariamente nas passagens pelos prémios de montanha.
Mas foi na passagem pelo Alto das Necessidades que a corrida se começou a partir definitivamente e, aí, após Hugo Nunes (Radio Popular – Boavista) passar em primeiro no alto formou-se um grupo com Jon Irisarri (Caja Rural-Seguros RGA), Mathijs Paasschens (Bingoal Pauwels Sauces WB), Emerson Oronte (Rally Cycling), Jarrad Drizners (Hagens Berman Axeon) e ainda o acima mencionado Hugo Nunes. Dentro dos 10 quilómetros finais Irisarri e Paasschens destacaram-se e pouco depois ganharam a companhia de uma dupla da Hagens, com Drizners a conseguir chegar ao encalço dos seus companheiros de fuga e trazendo consigo Sean Quinn que havia atacado no pelotão pouco antes.
Faltando só a famosa Estrada da Cobra pela frente e com o quarteto na frente da corrida é aí que Quinn decide escapar-se a solo e foi esse mesmo esforço que lhe valeu a vitória na chegada a Palmela.
Foto de capa: Federação Portuguesa de Ciclismo