Hugo Sancho, veterano trepador da Miranda-Mortágua, foi um dos nomes em destaque na última Volta a Portugal, onde procurou sem sucesso uma vitória, mas finalizou com o 11º posto da Geral e a distinção de Ciclista Mais Combativo da edição 2019 da Grandíssima. Figura de relevo do pelotão nacional na última década, esteve na última passagem do Benfica pelo Ciclismo e dedicou grande parte da carreira à LA Alumínios – Antarte.
Portuguese Cycling Magazine (PCM): O que o fez enveredar pelo ciclismo?
Hugo Sancho (HS): Eu praticava atletismo, mas, como não tinha companhia para treinar, decidi experimentar. Como acompanhava sempre o meu irmão nas provas, acabou por ser esse factor que, de uma forma natural, impulsionou a decisão de enveredar pelo Ciclismo.
PCM: Qual foi o melhor momento que teve numa bicicleta?
HS: A vitórias são sempre momentos marcantes. Destaco a vitória na minha terra, no G.P. de Mortágua em 2016. Após uma fase menos positiva, continuei a acreditar no meu valor. Poder retribuir com uma vitória ao apoio da minha família, amigos e equipa foi, sem dúvida, um dia que não vou esquecer.
PCM: Qual o maior sonho que tem no ciclismo?
HS: Sonho em conquistar uma etapa ou uma camisola na Volta a Portugal, estar no pódio da Volta para comemorar uma vitória motiva-me muito.
PCM: Se pudesse mudar uma regra no ciclismo, qual seria?
HS: Eu sou da opinião de que não se deveria permitir o uso dos medidores de potência em competição, pois, cada vez mais, as corridas são feitas de acordo com o dados fornecidos por estes equipamentos e não pela irreverência e espontaneidade dos atletas.
PCM: O que o apaixona fora do ciclismo?
HS: Sou completamente apaixonado pela minha Família, adoro estar rodeado por ela. A Família é a minha prioridade, tudo o resto são pequenos vícios para as horas vagas.